Rumor de véspera
-
Do breu petulante
minha poesia inicia vingança
de eternidades
− Órbita minguante
para quem ficou séculos
a ver
o engano cromado
e a malícia subornável
...
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EXAME DE CONSCIÊNCIA
Poema vencedor em Poesia do Primeiro Prêmio AP de Literatura 2006, Assembléia Paraense, Belém/Pará.
SURREALISMO COM FECHO ÉCLAIR!
Quantos mais haverão de excitar-me
impondo-me caminhos a crer, e como ouvirão,
se não há quem duvide?
A PÁGINA DA EXPIAÇÃO
Canto que é uma arma letal contra todas as (diversas e enigmáticas) injustiças sociais.
Dia 29 de Setembro, o "Evento da Amazônia" de "100 MIL POETAS & MÚSICOS POR MUDANÇAS”[parte integrante de "100 Thousand Poets For Change", onde
mais de 700 eventos em mais 115 países estarão, simultaneamente, celebrando
paz, sustentabilidade, política e mudança social] será o de Belém.
Isso vai mudar a forma como vemos a nossa comunidade local e
da comunidade global.
Vamos inundar a Metrópole do Norte com poesias &
músicas.
Essa emocionante celebração será um marco do novo tempo que
vive a cultura amazônica.
Tema: "Fazer da Paz um
Verbo". Símbolo:"Sumaumeira do
Hangar". Local: Está sendo negociado com o
Hangar , o "entorno da Sumaumeira". Início: 17:00 horas Poetas & músicos, juntem-se a nós! Vamos que vamos! Contato:
091 8154 3219
Mesmo que o sol em represália à minha gala elétrica não economize seus sopros de morte e, egoísta, me roube o solstício do possível; Mesmo que o cristal capte-me um gozo impiedoso e me desnude para o asco da idade,
eu celebro a mim mesmo.
II
Cumprimentos a mim mesmo.
Aos amigos [de sempre]
que [ainda] teimam em me ver como um verme malevolamente entrincheirado,
as gratidões da amnésia,
as nervuras dos atos da expiação,
os códigos dos sonhos vindouros.
Aos inimigos [de sempre]
que [ainda] teimam em desfraldar bandeiras brancas
somente pelo clímax de brindarem a perda,
as paixões do sacrifício,
as turgescências do orvalho épico,
os espinhos supremos da desforra.
III
Felicitações a mim mesmo.
Hoje eu comemoro
os masturbes dos olhos que me guiam à dimensão cósmica.
Hoje eu brindo
os reclames e as sofreguidões dos meus especiosos orgasmos.
Hoje eu poeto e poeto a mim mesmo,
pois sou compassivo, pó de estrela blindando o ego,
um fósforo órfico com o brilho de milhões de cometas.
Hoje eu festejo
o corvo que sou, porque ao festejar o que sou
fosse como se houvesse denunciado a aurora assoberbada
e suas fumaças desumanas; essa, cínica imoralidade;
essas, poesias sem galas.
IV
Parabéns a mim mesmo.
Ai de mim,
que sou castigado entusiástica e irrestritamente
pelos antepastos baldios.
Ai de mim,
que gostaria de ter nascido como as orquídeas selvagens.
Ai de mim,
que sou um voo sem volta;
um vestígio envenenado que prefere morrer em silêncio amortecido
do que ficar em lágrimas talhadas.
Ai de mim,
que não sou eu.
"Poesia é apenas a evidência de vida.
Se sua vida está queimando bem, a poesia é apenas a cinza."
[Leonard Cohen]
I
Hoje
que me como por todos os retropassos
estou sordidamente ambulante.
Hoje
que sou livre por engano
faço-me falta e meu recôndito segredo
perdeu-se no oceano.
Hoje
que alcei o cigarro e acendi a cruz
debandei minha solidão diatópica
e minha gordura redundante
mais doidivana.
II
Hoje
que voei aos meus cometas atemporais
e temporais
permaneci utópico, seco;
mirei nos meus orvalhos extravagantes
e fui algemado;
cozi os meus estômagos dourados
e fiquei faminto, cru.
III
Hoje
que me sorvo por todos os cachos
estou crucifixadamente nativivente.
Hoje
que quero ir ter comigo
não me vou esquartejar,
sou quem eu não tinha.
Hoje
que quero ir ao nirvana
observar movimentos de mim,
não me quero mais
como miséria da poesia.
Fotógrafo selecionado para o 27º Salão Arte Pará. O salão é um dos mais representativos do Brasil.
[Orquídea Selvagem]
I - O tempo, Pai, esse foge [tragicamente] da vida num saudar de lágrimas talhadas. Céu a céu eu tenho te caçado e só descansarei quando eu puder te ver nos aposentos ilógicos onde perdura a lógica.
II - Com esse réquien, Pai, o que mais quero é dar-te um beijo. Um beijo que descreva a pretensão de voltar a te encontrar. Um beijo que revigore a confiança de jamais te deslembrar. Um beijo que ilumine a idéia de revê-lo novamente nalgum lugar. Um beijo que crucifique o sono que te levou para longe: e não tão longe que eu não possa suportar todo esperançoso.
III - O tempo, Pai, esse caminha [irreversivelmente] para morte num abraçar de metáforas retalhadas. Voo a voo eu tenho posto diante de ti [oh, metafisicista!] palavras com frequências bennyanas: Musgos com edemas beatniks e rastros reversíveis de mim − desses que coabitam e adolescem ao período que copulam apenas expiações
IV - A tua falta, Pai, é a consumação de cada baque, é a germinação de cada sutileza, é o silêncio obsequioso de cada lastro estelar, é a valentia maquinal do orvalho que deságua na velocidade da lágrima, é a ejaculação, Pai, da colheita rala; o fugir veloz do antes-cio que nas mãos espalmadas fez-se um pilar do estio.
Caros Escritores & Poetas de todo o planeta, dia 24 de setembro de 2011, às 11:30 hrs, em mais de 335 cidades e 68 países de diferentes culturas e raças, serão organizados megaeventos para celebrarem / demonstrarem poesias, mudanças sociais, ambientais, políticas e abordarem as questões da Paz e da Sustentabilidade.
Este evento terá lugar em muitas cidades, ao mesmo tempo e data, ao ar livre sempre que possível, e é claro que eserá televisionado.
Náufrago.
Sem remos de faia.
Expiação.
Quisera calcular exatamente
a dívida da fuga,
como fazem sedutores comerciantes
e raparigas de programas. Poeto tamancos,
crucifixos,
ferrolho de dizeres, penetrações,
masturbação de mil tédios
que suporto com alergia
e mais estábulos,
metralhadoras.
A fuga da dívida bubuia e é falsete,
organismo sofismado em cacho.
Gala.